Wabi-sabi: Conheça a tendência mais autêntica

Em termos de decoração, o wabi-sabi tem sido muito utilizado em espaços públicos, como restaurantes, cafés e locais de trabalho há já algum tempo. Embora o nome se assemelhe a um molho oriental, as suas origens não têm nada a ver com a gastronomia. Além da parte estética, é uma filosofia e estilo de vida completos.

Nesta publicação, explicamos tudo o que precisa de saber sobre o wabi?sabi e damos?lhe algumas dicas para o caso de querer incluí?lo na decoração da sua casa.

O QUE É O WABI-SABI?

O wabi-sabi é uma filosofia japonesa que encontra beleza naquilo que é imperfeito e incompleto. Por um lado, há “wabi”, o que significa harmonia e equilíbrio e, por outro, “sabi”, que significa decadente, degradado e enferrujado. Juntos, referem-se à beleza do imperfeito, irregular ou incompleto. Em suma, subjacente a este conceito está a noção de que nada é perfeito, completo ou permanente.

Seguindo a mesma inspiração de encontrar beleza na imperfeição da passagem do tempo, nasceu a Dekton Industrial Collection by Cosentino. Esta coleção apresenta os principais designs, inspirados no envelhecimento das pedras e dos metais.

Revestimento em Dekton Kreta by Cosentino. O wabi-sabi teve origem no século XVI, no Budismo e na cerimónia do chá. Nesta cerimónia, os utensílios mais preciosos foram aqueles feitos à mão, com as suas irregularidades e imperfeições.

O QUE SIGNIFICA O WABI?SABI EM TERMOS DE DECORAÇÃO?

Trata-se de mudar a nossa perspetiva sobre como abordar a decoração da nossa casa, desde a procura da perfeição à valorização da imperfeição. Em termos de decoração, o wabi-sabi adapta-se muito bem tanto a um estilo rústico como a um estilo industrial, sendo quase uma combinação de ambos. Eis alguns dos elementos que podem ser encontrados na decoração wabi?sabi:

Materiais imperfeitos: paredes e janelas antigas, paredes de tijolo expostas, portas de madeira com fechaduras vintage grandes... Todos estes elementos são wabi-sabi: objetos de uma vida passada que merecem e têm uma nova oportunidade, sem os melhorar nem personalizar.

Texturas rugosas: paredes em bruto e inacabadas, tecidos de linho ou fio... Evite acabamentos puros e polidos.

Elementos naturais: o wabi-sabi está ligado à natureza. Materiais como argila, madeira não tratada, juncos ou pedra em bruto são perfeitos para esta filosofia.

Elementos do passado: nesta busca pela autenticidade e simplicidade, os elementos do passado são ideais, especialmente se forem herdados. Está na hora de ir buscar a antiga mesa da cozinha, o louceiro da avó ou os velhos garrafões de família.

Cores Wabi-sabi: como poderá imaginar, são tonalidades que se encontram na natureza; do branco sujo ao cinzento pedra, incluindo todas as tonalidades de areia e alguns toques de verde azeitona e turquesa.

CINCO IDEIAS PARA DAR À SUA CASA UM TOQUE DE WABI?SABI

1. Comece por mudar a sua perspetiva e a forma como olha para aquilo que o(a) rodeia. Descubra a beleza no imperfeito.

2. Está a meio de uma renovação? Essa velha parede de tijolo, viga de aço ou a sua lareira antiga estão a pedir uma segunda oportunidade. Não os deite fora!

3. Se está apenas a redecorar a sua casa, pense nos elementos que pode recuperar. Para tirar o máximo proveito de um móvel antigo, decape a madeira, aplique uma nova camada de tinta ou simplesmente mude os puxadores. Não há problema se a porta estiver desengonçada ou se o espelho estiver um pouco opaco. Lembre-se da filosofia wabi-sabi: existe beleza na imperfeição.

4. Está a pensar em comprar acessórios decorativos para a sua casa? Opte por madeiras nobres, texturas irregulares e tecidos naturais. Uma mesa de jantar XXL sólida com um tampo de madeira sem tratamento, um lava-loiça em pedra para a sua cozinha ou um lavatório irregular para a sua casa de banho são também elementos decorativos wabi-sabi.

5. Procure inspiração: O Pinterest tem quadros dedicados exclusivamente a esta tendência. Propomos também algumas ideias sobre a decoração “crua” que pode usar na sua decoração wabi-sabi.

Não se esqueça: “O Wabi Sabi cultiva a autenticidade, ao reconhecer três realidades simples: nada dura, nada é completo e nada é perfeito” (Richard R. Powell).